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reflexão

por Paulo Pinto, em 09.10.13

Talvez me devesse ter esforçado mais e escrito coisas úteis e práticas. Como sobreviver com ordenado mínimo. Como sobreviver sem ordenado mínimo. Como poupar nas compras, no consumo de energia, nas refeições. Como conseguir algum rendimento extra ao fim do mês, como aproveitar promoções e descontos. Como arranjar uns biscates. Como manter a esperança em tempos sombrios. Como escapar ao empobrecimento. Como erradicar dos dicionários a palavra crise.

Em vez disso, dou uma espécie de festa solitária, com respostas às perguntas que eu próprio faço. Espero, ao menos, que sejam boas, umas e outras. E que utilidade terão, em tempos de crise? Muito pouca, provavelmente. Para fazer as pazes com o passado, talvez. Para entender o presente, quem sabe. Para que servirá a História? Estas, em particular? Fica um ponto de reflexão da Introdução do livro, que reza assim: "Um povo com uma boa relação com o seu passado possui maior capacidade para se relacionar com os outros povos de forma descomplexada e maior maturidade para refletir sobre as suas escolhas e evitar a repetição de erros cometidos. Rejeito, portanto, por completo a ideia da inutilidade da disciplina histórica, como desprezo o seu uso meramente cosmético."

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publicado às 17:12




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